segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Coragem

Cor age na margem 
Da imagem 
Corando o fim da tarde
Cor torna adeus
À tua silhueta,
Morro distante.
E morro distante 
Da tua voragem.

Tivesse eu, teu colo(r)ido,
Morreria sem dor,
Viveria tua cor
Teu cume,
Meu precipício.
Cor parte 
Minha”alma covarde,
Sem suspiro,
Sem adeus,
Cortina de breu.
Te perco,
Morro distante,
Na noite.
Me perco,
E morro distante,
Esta noite.

Tivesse eu, teu colo(r)ido,
Morreria sem dor,
Viveria tua cor
Teu cume,
Meu precipício.
Cortejava 
O início da noite,
Meu leito, tua margem.
Tua alteza,
Coroa(agem) 
Minh’alma liberta.
Cor parte, 
Corpulenta miragem.
Corpo meu,
Corpo teu,
Morro constante,
E morro tua amante. 


Tela: O que os olhos não vêem, o coração não sente - de Amanaci Guilardi  







Vindos